“No final de maio, o consumo acumulado anual registou uma queda de 0,2% em comparação com o ano anterior (o mesmo valor com correção de temperaturas e dias úteis”, indicou, em comunicado, a REN.

No mês passado, o consumo de eletricidade caiu 1,9% em comparação com o período homólogo ou 2,4% com correção dos efeitos da temperatura e do número de dias úteis.

O índice de produtibilidade fixou-se em 0,28 (média histórica igual a um) em maio, o nível mais baixo desde 1992.

Por sua vez, os índices das eólicas e fotovoltaicas situaram-se em, respetivamente, 1,14 e 1,09.

A produção renovável foi assim responsável pelo abastecimento de 49% do consumo e a não renovável por 17%.

Os restantes 34% dizem respeito a energia importada.

Entre janeiro e maio, o índice de produtibilidade hidroelétrica foi de 0,76, o de produtibilidade eólica 0,94 e o de produtibilidade solar de 1,17.

“Neste período, a produção renovável abasteceu 63% do consumo, repartida pela eólica, com 26%, hídrica, com 25%, fotovoltaica, com 7%, e biomassa, com 6%”, detalhou.

A produção de gás natural, por seu turno, abasteceu 18% do consumo e os restantes 19% dizem respeito às importações.

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o consumo de gás natural teve uma quebra de 22%, impactado por recuos de 4,6% no segmento convencional e de 44% no mercado elétrico.

“Para este período, trata-se do valor mais baixo desde 2016”, apontou a empresa.

Só no mês de maio, este mercado teve um retrocesso de 25%, devido a uma baixa de 1,2% no mercado convencional e de 53% no segmento da produção de energia elétrica.

De acordo com a REN, o abastecimento foi efetuado através do terminal de GNL (gás natural liquefeito) de Sines.

As exportações mantiveram-se através da interligação com Espanha, somando 1.561 gigawatts-hora, a exportação mensal mais elevada de sempre.