Numa informação prestada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) relativa aos resultados alcançados nos três trimestres de 2016, os CTT indicam que o resultado líquido excluindo o Banco CTT foi de 62,5 milhões de euros, mais 11,1% do que no período homólogo do ano passado.

Apesar de o resultado ter recuado, os CTT sublinham que a margem líquida sobre os rendimentos operacionais foi de 8,9%.

O Banco CTT declara que os rendimentos operacionais totais recorrentes situaram-se nos 517,1 milhões de euros (-21,0 MEuroou -3,9% face ao período homólogo).

Esta queda ficou a “dever-se essencialmente à redução do tráfego de correio registado (impacto em volumes e mix de preços),ao efeito extraordinário da colocação de Títulos da Divida Publica em janeiro de 2015 e, na área de Expresso e Encomendas, à saída de grandes clientes com contribuição negativa para a rentabilidade, nomeadamente na operação em Espanha, que deverá ser compensada por novos clientes nos próximos trimestres”.

A queda do tráfego de correio endereçado situou-se nos 3,1%, superior à verificada no primeiro semestre de 2016 (-2,2%) mas ainda dentro da prevista (entre -3% e -4%)”, acrescenta.

“A redução dos consumos dos grandes clientes é o motivo com maior peso nesta evolução, principalmente de correio registado”, esclarece-se na nota.

Os gastos operacionais1 decresceram 1,6%, totalizando 426,1 milhões de euros, com “redução em todas as principais rubricas: gastos com pessoal (-3,6 MEuro; -1,4%), FSE (-1,9MEuro; -1,1%) e outros gastos (-1,7MEuro; -8,7%)”, adianta.

O EBITDA recorrente (lucros antes de juros, impostos, amortização e depreciação) situou-se nos 91,0 milhões de euros (-13,2%) e margem EBITDA atingiu os 17,6%.

O EBITDA recorrente excluindo o Banco CTT foi de 105,1 milhões de euros (-2,3%), contribuindo o Correio com 70%, os Serviços Financeiros com 27% e o Expresso e Encomendas com 3%.