De acordo com uma pesquisa entre os economistas de uma centena de instituições financeiras, divulgada segunda-feira pelo Banco Central do Brasil, a inflação deverá aumentar ligeiramente: Dos 3,69% esperados para este ano para 4,01% em 2019, revela a agência de notícias espanhola EFE.
Estas previsões dizem respeito ao primeiro ano de mandato do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que toma posse na terça-feira.
Ainda segundo a pesquisa, 2019 deverá ser o ano da consolidação da recuperação económica, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,55%.
Nos últimos dois anos, o Brasil começou a crescer lentamente, contrariando a maior recessão da sua história, que aconteceu em 2015 e 2016, altura em que se registou uma retração acumulada de quase sete pontos percentuais.
Um dos principais desafios da extrema-direita será a redução do desemprego, que em novembro atingiu 11,6% da população economicamente ativa, ou seja, cerca de 12,2 milhões de pessoas.
Para impulsionar o crescimento e reduzir o desemprego, Bolsonaro prometeu uma política de redução do tamanho do Estado assim como aprofundar as privatizações.
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