A investigação levado a cabo pela 'National Association for Business Economics' (NABE), no entanto, constata que em geral há mais otimismo no que respeita às perspetivas de emprego e crescimento económico, relativamente a dezembro.
Os economistas entrevistados "esperam preços do petróleo mais elevados, taxas de juros em alta e aumento de salários em 2017", segundo o presidente da NABE, Sean Mackintosh, nos comentários que acompanham a publicação do inquérito.
Porém, as perspectivas dos entrevistados permanecem "sem alterações" desde o o inquérito anterior. Estes acreditam que a taxa de crescimento norte-americano vai alcançar os 2,3% este ano e 2,5% em 2018, destacou Mackintosh.
Desde a eleição de Trump em novembro de 2016 e o início do seu governo, em janeiro de 2017, a Bolsa norte-americana registou uma série de recordes, com os investidores entusiasmados, especialmente com as promessas de reforma fiscal e regulação, assim como pela vontade em iniciar um programa de renovação de infraestruturas no país.
A progressão do índice Dow Jones é 13% e a do SP500, um índice mais representativo, de quase 10%, desde a vitória de Trump.
Quase 70% dos economistas que participaram no inquérito consideram que os mercados se apoiam em excesso nas promessas, enquanto 26% pensam o contrário.
Contudo, 90% dos entrevistados consideram que a possibilidade de uma recessão em 2017 é "inferior a 25%".
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, tinha alertado na sexta-feira passada que a médio prazo, a Bolsa "podia registar aumentos significativos".
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