“É bom seguramente para o próprio [Mário Centeno], que mostrou interesse, se empenhou e se viu reconhecido”, disse Daniel Bessa, que falava à agência Lusa à margem da conferência Poupança, Investimento e Financiamento da Economia, promovida pela Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa.

O economista acrescentou que, “do ponto de vista pessoal, é muito bom, como foi para Durão Barroso e para António Guterres”, aludindo às candidaturas vencedoras destes responsáveis portugueses para, respetivamente, a Comissão Europeia e a Organização das Nações Unidas.

Questionado pela Lusa sobre resultados da candidatura de Mário Centeno para Portugal e para a Europa, Daniel Bessa considerou que “essas coisas veem-se no final”.

“É melhor não pôr estados de alma e esperar pelos resultados”, adiantou.

O Governo português apresentou hoje de manhã a candidatura do ministro das Finanças, Mário Centeno, à presidência do Eurogrupo, informa uma nota do gabinete do primeiro-ministro, António Costa.

A eleição terá lugar na próxima reunião do Eurogrupo, agendada para segunda-feira, dia 04 de dezembro.

Mário Centeno, 50 anos, natural de Olhão, Algarve, é ministro das Finanças desde 26 de novembro de 2015.

A ministra letã das Finanças, Dana Reizniece-Ozola, também formalizou a candidatura a presidente do Eurogrupo, segundo fontes governamentais citadas na imprensa da Letónia.