Compra de casa

1. Simular as melhores opções

Se vai comprar um imóvel com recurso a financiamento bancário, peça simulações em três ou quatro instituições, começando por aquelas onde já tenha algum tipo de envolvimento comercial. Pode utilizar o simulador disponibilizado no site para ver quais as melhores propostas no mercado para o seu caso. Reunidas as várias propostas, compare-as pela TAEG, que reflete todos os custos associados ao financiamento e opte pela que apresente o menor valor.

Não se esqueça que, atualmente, os preços dos imóveis estão bastantes elevados, implicando um esforço adicional às famílias para conseguir avançar com a aquisição, levando à contratação de montantes mais elevados de crédito. Antes de avançar, simule qual o impacto na prestação se a taxa de juro subir mais 2 ou 3% e como isso afetará o seu orçamento familiar. O peso das prestações não deve ultrapassar os 35%. Não se esqueça ainda que um contrato de crédito à habitação é um compromisso para décadas, em que muita coisa pode acontecer.

Verifique se o banco onde vai contrair o crédito habitação exige a compra dos seguros de vida e multirriscos habitação para obter o spread bonificado. Compare os valores da prestação com spread bonificado e seguros contratados no banco, com os valores da prestação sem spread bonificado e seguros fora do banco. Pode encontrar aqui uma poupança.

2. Renegociar o crédito habitação com o banco

Se já tem crédito à habitação, não se esqueça de renegociar as condições do seu contrato, principalmente se tiver uma taxa variável, procurando atenuar os impactos da subida das taxas de juro. Tente reduzir o spread, renegociar os prémios do seguro de vida, alterar a maturidade do indexante para um prazo menor, alargar do prazo de amortização ou criar um período de carência de capital. Se tiver mais do que um tipo de crédito, pode avaliar a possibilidade de optar pela consolidação. Se o banco lhe propuser a contratação de mais produtos para poder avançar com a renegociação, verifique os custos associados aos mesmos, pois poderão não justificar a poupança obtida.

Trabalho

3. Teletrabalho: face à sua natureza, o recurso ao teletrabalho implica a redução de custos não só ao nível de despesas de deslocação como em refeições (quanto aos trabalhadores que optam por tomar as refeições em restaurantes). O teletrabalho pode ser adotado por acordo escrito entre o empregador e o trabalhador. Contudo o empregador não pode recusar o pedido em determinadas circunstâncias, tais como trabalhadores com crianças até aos 3 anos, desde que tal seja compatível com a atividade desempenhada e o empregador disponha de meios para essa finalidade. Também é possível optar pelo teletrabalho (durante quatro anos seguidos ou interpolados), a quem tenha sido reconhecido o estatuto de cuidador informal não principal.

Este direito é extensível até aos oito anos da criança, exceto para funcionários de empresas até dez trabalhadores, no caso das famílias monoparentais. Nos agregados com dois progenitores, se só um tiver funções compatíveis com teletrabalho, este regime também pode ser pedido, mas apenas para esse. Já se ambos puderem desempenhar as funções à distância, só terão direito a esse regime se o repartirem entre si, em períodos iguais, tendo como referência máxima 12 meses;

4. Deslocação para o trabalho: sempre que possível os trabalhadores podem prescindir da utilização de viatura própria (transporte particular) e optar pela utilização de transportes públicos. Esta medida implica uma poupança relativa às despesas de combustível. Por outro lado, há que ponderar a utilização de um passe de família uma vez que é uma opção mais acessível, por norma aplicável aos agregados com domicílio fiscal na área metropolitana de Lisboa. Dois  colegas de trabalho que residam na mesma área podem partilhar a mesma viatura para a deslocação para o local de trabalho, neste caso é possível reduzir a despesa relativa ao combustível bem como eventuais portagens;

5. Despesas de alimentação: se o local de trabalho disponibilizar uma cantina, esta pode ser uma boa alternativa para poupar dinheiro uma vez que por norma os custos das refeições são inferiores quando comparados aos valores praticados em restaurantes. Há que considerar igualmente a hipótese de trazer o almoço de casa. Se o local de trabalho não disponibilizar uma área própria para refeições, é possível ponderar a hipótese de levar para o local de trabalho uma refeição ligeira.

6. Acordos de empresa: algumas empresas celebram parcerias com vantagens para os seus colaboradores, trata-se de uma boa alternativa para poupar dinheiro. Por exemplo, quem frequenta um ginásio pode ponderar se compensa alterar a inscrição (deve ter em consideração se existe fidelização) para um ginásio com acordo ou que seja mais próximo do local de trabalho. No âmbito dos acordos de empresa, importa indicar outras situações, tais como ATL.

Férias e Viagens

7. Poupe no seguro

Caso viaje por conta própria e se tiver a cobertura de assistência em viagem no seguro automóvel, válida mesmo se viaja sem o carro, então a contratação de um seguro não deverá interessar-lhe, a menos que vá para um destino mais arriscado e pretenda uma cobertura de acidentes pessoais. Se tem crédito à habitação, então já estará a coberto dos riscos de morte e invalidez, apesar dos capitais seguros serem cumulativos (em caso de acidente recebe dos dois seguros). Analise o quadro de coberturas e capitais do seguro de assistência em viagem do automóvel e, se considerar que são insuficientes, apure junto da sua seguradora se prevê a contratação de modalidades superiores. Não se esqueça, portanto, de levar consigo o número de telefone para solicitar os serviços de assistência.

Se é titular de um seguro se saúde, as despesas de tratamento na sequência de acidente ou doença também estão cobertas. Apesar de válido apenas em Portugal, o seguro de saúde também poderá ser utilizado durante uma deslocação ao estrangeiro por período inferior a 60 dias, desde que avise previamente a seguradora. Terá de pagar as despesas do seu próprio bolso e posteriormente apresentar os comprovativos junto da seguradora para ser reembolsado. Não se esqueça, pois, de prevenir a seguradora de que vai viajar.

Outra dica importante é ponderar pagar a viagem com o seu cartão de crédito, ou pelo menos a estadia, no caso de não viajar de avião. Muitos cartões incluem o seguro de viagem que o abrange a si e ao seu agregado familiar, de forma gratuita. Caso tenha este tipo de cartão verifique se tem este seguro associado e que coberturas estão abrangidas.

Em qualquer dos casos, se viaja para a Europa não deixe de solicitar previamente o Cartão Europeu de Seguro de Doença, que lhe permite aceder aos serviços de saúde públicos de todos os Estados-membros em condições idênticas às dos cidadãos nacionais.

8. Compre diretamente na companhia aérea e poupe com as milhas

As práticas comerciais desleais são frequentes no mercado das viagens. Por exemplo, se navega pela internet, costuma deparar-se com anúncios de viagens vendidas por intermediários, que se apresentam como os preços mais baixo do mercado. Mas não raras vezes, as próprias companhias aéreas vendem mais barato do que esses intermediários. Se cair num desses engodos, saiba que pode exigir a reparação por ter sido induzido em erro por promoções que não eram verdadeiras.

Se ficar insatisfeito com o serviço prestado por uma companhia aérea, não deixe de reclamar. Se não o fizer não poderá vir a ser ressarcido dos eventuais prejuízos. A primeira via deverá ser o contacto direto com a própria companhia aérea, mas se a viagem tiver sido organizada, pode também fazê-lo junto da agência de viagens. O recurso à Autoridade Nacional da Aviação Civil é outra possibilidade, bem como à plataforma Reclamar da DECO PROTESTE, e a apresentação de reclamação no livro de reclamações físico ou eletrónico.

Acumular milhas de companhias aéreas pode ser uma excelente opção de poupança para quem viaja mais. Os cartões de fidelização funcionam como se fossem cartões de pontos, mas em alguns casos as milhas também podem ser acumuladas através de cartões de crédito associados ao programa. Conheça e usufrua de todas as vantagens dos seus cartões de fidelização e/ou de crédito, mas não contrate um cartão de crédito exclusivamente movido por um programa de milhas, porque terá sempre um contrato de crédito ao consumo associado.

Por falar em cartão de crédito, é muito importante pensar no(s) meio(s) de pagamento que vai utilizar durante a viagem. Se o destino se encontra na Europa e vai usar cartão de débito para fazer levantamentos em euros, à partida, não serão cobradas comissões, mas o mesmo pode não suceder se fizer pagamentos com recurso ao cartão de débito e de crédito. Evite usar o cartão de crédito para levantar dinheiro, pois o cash advance implica o pagamento de comissões e, eventualmente, de juros, se não pagar dentro do prazo.  Já se no destino se utiliza outra moeda, deve ponderar se não será preferível trocar algum dinheiro por essa moeda de circulação. O Banco de Portugal disponibiliza um conversor de moeda para ajudar os consumidores a saber quanto valem as outras divisas. Não esquecer a hipótese de utilizar meios de pagamento como o Revolut, principalmente quando se viaja para países fora da zona Euro.

Em qualquer produto associado a viagens é importante estar atento ao mercado e ponderar as várias opções disponíveis. Isto aplica-se aos próprios destinos turísticos, aos meios de transporte, aos cartões de milhas, aos meios de pagamento, aos alojamentos e até à restauração.

9. Ao planear está a poupar

O planeamento antecipado das viagens pode ajudar os consumidores a poupar. Neste momento já não há restrições decorrentes da pandemia, pelo que volta a ser possível fazer planos com maior antecipação. Dessa forma pode ter acesso a condições promocionais, dispõe de mais tempo para comparar ofertas e estudar o mercado, pode ponderar se fica ou não mais barato contratar determinados serviços à distância. Se possível, programe as suas viagens para datas menos prováveis, i.e., fugindo tanto quanto possível a feriados, fins-de-semana, períodos de férias e períodos festivos. Essa opção revela-se normalmente mais barata, mesmo para os destinos habitualmente mais dispendiosos.

Poupança

10. Antes de começar a poupar, elimine as dívidas

Enquanto não se libertar dos pequenos créditos que penalizam o orçamento familiar, como é o caso do cartão de crédito (não dos créditos de longo prazo para compra de casa ou carro), não adianta poupar. A sua poupança caminhará sempre a um ritmo mais lento do que as dívidas, que têm taxas bem mais elevadas.

11. Atenção à fonte de informação

Cuidado com os conselhos dos amigos, ou mesmo do gestor de conta do banco. Ainda que não sejam mal-intencionados, não são a fonte mais credível e isenta, nem conhecedora do mercado. É frequente os esquemas piramidais serem promovidos pelos amigos. Atenção aos influenciadores digitais que dão conselhos, mas são pouco isentos. Os analistas independentes são credenciados pelas entidades reguladoras.

12. Encare a poupança como um encargo regular

Não poupe apenas o que sobra no final do mês, pois corre o risco de não conseguir colocar de lado qualquer montante. Seja disciplinado. Assim que recebe o salário, ponha de lado uma quantia ou programe, por exemplo, uma transferência automática para um PPR, para evitar o “esquecimento”.

13. A primeira poupança é para o “fundo de emergência”

Crie uma almofada financeira para fazer face a imprevistos e evitar recorrer ao cartão de crédito. O “fundo de emergência” deve ter o equivalente a seis salários, aplicados em produtos sem risco, de capital garantido, e facilmente convertíveis em dinheiro, como depósitos e Certificados de Aforro.

14. Tenha a inflação como referência de rendimento

Se as poupanças valorizarem menos do que a taxa de inflação, isso significa que o dinheiro está a perder valor, o que, a longo prazo, pode ser muito prejudicial. A expressão “o dinheiro vale cada vez menos” deve-se a uma subida dos preços maior do que o rendimento gerado pelas aplicações que faz. Acontece, por exemplo, com os depósitos a prazo, que rendem quase nada. Por esse motivo, colocar todas as poupanças numa conta à ordem é uma má estratégia. Neste momento, não é fácil encontrar produtos com rendimento superior à inflação, mas deve procurar o melhor rendimento para minimizar o efeito da subida dos preços.

15. Inicie a poupança para a reforma o quanto antes

Quanto mais cedo iniciar a poupança de longo prazo, mais pode acumular. Não apenas porque tem mais anos de poupança, mas porque pode aplicar em produtos com maior percentagem de ações (mais risco) e potencialmente mais rentáveis. Assim, o efeito de capitalização será bastante maior. O ideal é iniciar quando entra na vida ativa, mesmo que as quantias sejam pequenas.

16. Compare o rendimento do seu PPR com os melhores do mercado

Anualmente, compare o rendimento do seu PPR com os melhores do mercado (por exemplo, através do nosso comparador) e transfira para um dos melhores, se for caso disso. Manter as poupanças de longo prazo num produto pouco rentável, pode traduzir-se em perdas de milhares de euros.

17. Não invista em produtos estranhos

Cuidado com o investimento em produtos que desconhece ou não entende. Por exemplo, produtos estruturados têm regras que podem ser complexas e, por norma, são criados de forma a apresentar um rendimento potencial interessante. Contudo, este raramente se verifica porque, para tal acontecer, seria preciso obedecer a certas condições. Evite esses produtos.

18. Diversifique por vários bancos e produtos

É famosa a expressão “não coloque os ovos todos no mesmo cesto”, porque se cair, fica sem poder fazer omeletes. Significa que deve diversificar as poupanças por vários produtos e instituições de forma a diminuir o risco. De preferência, aplique em cada instituição apenas o montante definido no Fundo de Garantia de Depósitos e no Sistema de Indemnização aos Investidores: até 100 mil e 25 mil euros, respetivamente.

19. Arrisque, mas apenas com dinheiro de que não necessita a curto prazo

Nos produtos de maior risco aplique apenas o montante de que não vai necessitar a curto ou médio prazo. No caso dos ativos sem capital garantido, como fundos de investimento ou ações, invista por prazos superiores a cinco anos, de forma a poder recuperar de períodos menos bons, como a queda dos mercados financeiros. Não resgate numa altura menos favorável. Por exemplo, se ainda está a mais de 10 anos da reforma, opte por um PPR sob a forma de fundo com alguma percentagem de ações, pois o potencial de rendimento é superior.

20. Escolha os produtos de acordo com o seu perfil

Não há duas pessoas iguais, mesmo em termos financeiros. As necessidades económicas, o património e a própria personalidade são distintos. Há quem seja totalmente avesso ao risco e há quem prefira arriscar mais. Conhecer o seu perfil de risco é fundamental para escolher os produtos financeiros adequados e... dormir descansado, sem sobressaltos. Teste, por isso, o seu grau de aceitação de risco, os conhecimentos e veja se tem tempo disponível para procurar informação sobre produtos e mercados mais complexos.

Cabaz

21. Compras supermercado/mercearia

  • Faça uma lista de compras antes de ir ao supermercado para evitar despesas adicionais. Pense no que vai gastar durante a semana e resista às compras por impulso. Compre apenas o que realmente necessita.
  • No supermercado, face a produtos vendidos em quantidades diferentes, compare os preços por unidade, dose, quilo ou litro.
  • Olhe além dos produtos que estão ao nível dos olhos, onde frequentemente são colocadas as referências que os retalhistas têm mais interesse em vender.
  • Na área da alimentação, as marcas próprias permitem alguma poupança, sem comprometer a qualidade.
    Quando comprar online é uma opção, compare o nível de preços entre os supermercados online que entregam na sua zona, sem esquecer os custos de entrega. Aceda ao simulador e saiba qual é o supermercado online mais barato.
  • Para saber se os descontos anunciados, na Black Friday ou em qualquer época do ano, são boas oportunidades de compra, use a ferramenta Comparar Preços disponível no mesmo site. Ao indicar o produto que pretende avaliar, o comparador apresenta a evolução do preço praticado pela loja online, nos últimos sete dias, um mês ou três meses.
  • Esteja atento às promoções e aproveite para comprar produtos que possa guardar na despensa (sempre tendo em conta as datas de validade para acautelar desperdícios).
  • Os hipermercados podem permitir poupanças sobretudo com as promoções, mas sempre que possível, faça uma comparação de preço no comércio local, principalmente nos frescos, ganha com a proximidade e evita gastos em deslocações.
  • Aproveite excessos de frutas e legumes e que já tenham amadurecido em demasia ou estejam a murchar, e as sobras de alimentos, para a criação de novos pratos, para evitar o desperdício e assim também poupar.
  • Esteja atento à variabilidade do preço do mesmo produto quando vendido a granel e embalado. Veja qual a forma que mais compensa de acordo com o alimento que está a comprar.
  • Dê preferência às frutas e legumes da época que, regra geral, são mais baratos e têm maior valor nutricional. Saiba o que está na época neste site.

22. Aquecimento da casa

  • Durante o dia, abra os estores e as cortinas para deixar o sol entrar e aquecer a casa. Feche-os à noite, para ajudar a conter o calor no interior;
  • Ajustar a temperatura de funcionamento dos equipamentos de aquecimento para 18ºC ou, no máximo, até 20ºC (no inverno, a temperatura de conforto no interior da habitação situa-se nos 18ºC). Valores mais elevados representam maiores consumos e, consequentemente, maiores custos com energia;
  • Sempre que possível, optar por equipamentos mais eficientes, como sistemas de ar condicionado. Permitem aquecer e arrefecer as divisões com um reduzido consumo de energia elétrica associado;
  • Utilizar os aquecedores elétricos portáteis de forma pontual e apenas quando a divisão está ocupada – uma utilização excessiva deste tipo de equipamentos pode ter um peso significativo na fatura de energia;
  • Reforçar o isolamento térmico das paredes e coberturas, bem como substituir janelas antigas por outras mais eficientes: traz impactos imediatos no conforto térmico, mesmo quando não se recorre a sistemas de climatização. Ao reduzir as necessidades de energia para aquecer ou arrefecer as divisões, reduz-se o recurso a equipamentos, o que leva a uma redução do consumo de energia e consequentes custos associados;
  • Colmatar fendas e fissuras que possam existir nas paredes e caixilharias melhora o conforto e limita infiltrações de ar indesejáveis;
  • Renovar o ar interior é fundamental para garantir a salubridade dos espaços. Por exemplo, abrir as janelas um pouco de manhã e fechá-las antes de sair. Ainda que a entrada de ar novo, mais frio, possa diminuir a temperatura interior, uma ventilação adequada é importante para diminuir problemas de humidade e ocorrência de condensações;
  • Ter em atenção as manutenções recomendadas pelos fabricantes – tal permite que os equipamentos operem em condições ótimas, reduzindo desperdícios (consegue-se assim diminuir custos e prolongar o tempo de vida dos equipamentos) – principalmente em sistemas a biomassa (lenha ou pellets);
  • Por mais eficiente que seja o equipamento, desligue-o quando a divisão não está ocupada e não é necessário mantê-la aquecida.

23. Fatura da eletricidade/gás

  • Neste momento, a tarifa regulada de eletricidade é a opção mais barata para a maioria dos consumidores. Para saber se também é o seu caso, consulte a última fatura, que indica, obrigatoriamente, quanto custaria o mesmo consumo no mercado regulado. Se a tarifa regulada não for a melhor opção, recorra, mesmo assim, ao simulador da DECO PROTESTE para saber qual o fornecedor de eletricidade com a tarifa mais adequada ao seu perfil de consumo;
  • Olhando para a sua fatura de eletricidade con­segue perceber se o seu consumo em vazio representa cerca de metade do valor total? Em caso afirmativo, a tarifa bi-horária pode com­pensar. Se, por exemplo, utilizar a máquina de lavar roupa ou a máquina de lavar loiça durante a noite ou de madrugada (horas de vazio), a tarifa bi-horária poderá ser a melhor opção, uma vez que a energia é cobrada a um preço mais baixo, nessas alturas. Mas se utilizar grandes eletrodomésticos durante as horas de fora do vazio, o bi-horário não compensa, dado que o valor cobrado pela energia neste período é mais alto. Ou seja, neste caso, faz mais sentido optar pela tarifa simples;
  • Evite deixar os equipamentos elétricos em standby. Embora pareçam desligados estão a consumir energia. Sempre que possível, deve desligá-los da tomada, o que se traduzirá numa redução do consumo e, consequentemente, da fatura de energia;
  • Quando tiver de substituir as lâmpadas anti­gas, opte pela tecnologia LED. Uma lâmpada LED (7 W) a funcionar 4 horas por dia custa, por ano, cerca de 2 euros. Mas se for uma lâmpada a halogéneo, este valor rondará os 10 euros por ano. Para reduzir a despesa com a iluminação, procure também aproveitar a luz natural ao máximo, e, claro, apague a luz sempre que não precise delas;
  • Evite abrir o frigorífico e a arca congeladora se não for mesmo necessário. Confirme também se estes equipamentos têm a temperatura ajustada. Podem estar a consumir demasiada energia sem que se aperceba. Se precisa de usar o forno, desligue-o antes de o cozinhado estar pronto. Pode aproveitar o calor residual para o terminar. No caso da máquina de lavar roupa, o consumo depende, sobretudo, dos programas utilizados, nomeadamente da temperatura, uma vez que a etapa em que a água é aquecida é a que mais energia consome. Por esse motivo, selecione tem­peraturas até aos 30 graus;
  • Para o ambiente e para a carteira, a melhor maneira de secar a roupa é, evidentemente, o estendal: permite poupar até 120 kWh por ano. Caso precise mesmo de recorrer à máquina de secar, use-a só com a carga completa. Para escolher o modelo mais adequado, procure um que evacue o ar húmido, em vez de o con­densar, e poupará no consumo. Certifique-se de que o tubo de evacuação é o mais curto possível, para evitar perdas de eficácia;
  • Baixe a temperatura ou o caudal do esquen­tador para evitar gastar mais gás do que o necessário. É também importante que escolha um equipamento adequado ao real perfil de utilização da sua habitação. Comprar um aparelho com capacidade superior ao que necessita conduzirá a gastos desnecessários. Consulte a etiqueta energética para aparelhos com o mesmo perfil de utilização de produção de água quente sanitária. Desta forma, con­segue comparar os consumos energéticos dos vários equipamentos;
  • No caso do gás natural, o mercado regulado apresenta, neste momento, tarifas mais baixas do que o mercado liberalizado, sobretudo após os grandes aumentos de preços em resposta à crise energética. Se for vantajoso para si mudar, mas beneficiar de descontos comerciais por ter um contrato único de eletricidade e gás natural no mesmo operador, não tem de prescindir da contratação do serviço de eletricidade, embora esta possa estar sujeita a revisões de preço. Visite o portal da DECO PROTESTE e calcule o impacto desta alte­ração no seu caso particular.

24. Reduzir a fatura da água com informação dos links

  • Ao consumir menos água, reduz os custos da fatura global com a poupança também na parcela do saneamento e resíduos sólidos. Se consumir menos 5 m3 de água por mês, pode ter poupanças anuais superiores a 300 euros, dependendo do município onde reside. Veja quanto pode poupar em “Quanto Custa a fatura da água no seu município”;
  • Instale mecanismos de poupança nas torneiras da cozinha, torneiras da casa de banho,  autoclismos e opte por cabeças de chuveiro eficientes. Fáceis de montar e com um investimento baixo, estes mecanismos permitem elevadas poupanças mantendo o conforto. Consulte os resultados dos testes aqui;
  • Assegure-se de que não tem perdas de água, nem nas torneiras nem no autoclismo. Conserte os autoclismos e as torneiras que pingam. O desperdício é considerável: dez pingos por minuto equivalem a um copo por hora ou seis litros por dia, um duche por semana;
  • Tome duches rápidos em vez de banhos. Um duche diário de dez minutos – considerando uma família de três pessoas – pode implicar um gasto de entre 5400 e 18 000 litros por mês, dependendo da eficiência do chuveiro. Se demorar só cinco minutos, gasta apenas metade;
  • Não deixe a água a correr enquanto lava a loiça à mão. Se tiver máquina de lavar louça, faça lavagens apenas com carga completa e prefira os programas eco. Estes são mais longos (duram mais uma hora, em média), para compensar a temperatura mais baixa da água.
  • Saiba mais como poupar a água aqui.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.