Esta ‘tranche’, que ainda precisa do aval do Comité de Direção do FMI, faz parte do plano de financiamento, no montante de 57,1 mil milhões de dólares (50,8 mil milhões de euros), acordado em 2018.
Neste quadro, o FMI já financiou a Argentina em 38,9 mil milhões de dólares (34,6 mil milhões de euros).
Submersa por duas crises monetárias em 2018, que provocaram a desvalorização da sua moeda em 50%, a Argentina recorreu ao FMI e negociou um empréstimo, em montante superior a 57 mil milhões de dólares (50,7 mil milhões de euros).
“Felicito as autoridades argentinas pelos seus esforços constantes e a aplicação sem falha do seu programa de política económica”, comentou hoje David Lipton, que está a substituir provisoriamente Christine Lagarde, nomeada para a presidência do Banco Central Europeu.
Depois de uma quarta análise periódica da economia do país, Lipton considerou que as autoridades argentinas atingiram “todos os seus objetivos em termos de despesas orçamentais, monetárias e sociais no quadro do programa apoiado pelo FMI”.
Segundo o dirigente do Fundo, a política económica está a dar resultados. “Os mercados financeiros estabilizaram em maio e junho. A inflação, apesar de permanecer elevada, deve continuar a baixar nos próximos meses”, comentou, realçando o que considerou serem sinais de melhoria da economia no segundo trimestre.
O Comité de Direção do FMI vai discutir este exame da Argentina na sua reunião de 12 de julho.
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