Com a venda dessa participação de 4,73%, o Estado obteve uma mais-valia superior a 55 milhões de euros, indicou em comunicado divulgado na quinta-feira à noite o ministro da Economia, Bruno Le Maire.
Desta forma, o Estado francês regressou ao nível de participação de 15% do capital do grupo automóvel que tinha antes da polémica aquisição promovida por Macron, que abriu em 2015 uma crise entre a japonesa Nissan (parte do grupo) e o Governo francês.
As conversações deram origem a um acordo em 2016 entre a Renault e o Estado mantendo este os direitos reforçados de voto que conseguiu com a referida aquisição para "decisões estratégicas estruturais" do grupo.
A operação enquadra-se no programa de venda de ativos estatais por mais de 10.000 milhões de euros anunciado por Le Maire, uma iniciativa que permitirá lançar um fundo para financiar projetos de inovação.
Em comunicado, a Renault informou hoje que adquiriu 10% dos 14 milhões de ações vendidas pelo Estado com o objetivo de lançar uma oferta reservada a funcionários e ex-funcionários do grupo.
"Esta cedência reflete o apoio do Estado ao reforço da Aliança e realiza-se no quadro da confiança entre a Renault e o seu principal acionista", refere o comunicado do construtor.
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