“O Fundo Azul aprovou 1,9 milhões de euros a distribuir por cinco projetos selecionados na tipologia de desenvolvimento da economia do mar, com o objetivo de estimular a emergência de uma nova geração de empreendedores do mar, criadora de oportunidades inovadoras de negócio, rentáveis e sustentáveis”, disse, em comunicado, o Ministério do Mar.

De acordo com o Governo, as cinco candidaturas aprovadas irão receber 1.891.149 euros, que correspondem a uma taxa de comparticipação média de 80,6% do investimento total.

O Fundo Azul vai assim financiar os projetos ‘Ground Zero’, Digitalização na aquicultura para otimização da produção de espécies nativas de bivalves, Novas embarcações que aliam o ‘design’ à eficiência energética, Etar BM Demo e de Mar em Mar.

O ‘Ground Zero’ prevê a orquestração de “diferentes subsistemas com capacidade de atuar diretamente nos processos de produção”, tendo como objetivo uma solução que “englobe toda a holística da qualidade de água nos segmentos de negócio da bioeconomia azul”.

Por sua vez, o consórcio do projeto Digitalização na aquicultura para a otimização da produção de espécies nativas de bivalves pretende colocar no mercado espécies “de elevado valor gastronómico e comercial”, como a amêijoa-boa e a amêijoa-macha.

A Etar BM Demo, por seu turno, diz respeito à “demonstração das tecnologias desenvolvidas para o tratamento de águas residuais e gases industriais, através de uma ETAR [estação de tratamento de águas residuais] demonstradora nas instalações da unidade produtiva de transformação de bacalhau na Brites, Vaz & Irmãos, na Gafanha da Nazaré”.

Já o projeto Novas embarcações que aliam o ‘design’ contemporâneo à eficiência energética tem em vista a produção em série de barcos electro solares, “com elevada eficiência nos cascos em estreita aliança com o ‘design’ contemporâneo e a eficiência energética”.

Por último, o projeto de Mar em Mar pretende disponibilizar “serviços de turismo náutico e de natureza, com divulgação científica e cultural, no âmbito de educação e literacia do oceano”.

De acordo com o ministério tutelado por Ana Paula Vitorino, o pagamento dos financiamentos será atribuído até ao final do corrente ano.

“O programa do XXI Governo constitucional definiu o mar como uma das suas prioridades políticas, atribuindo à ministra do Mar a responsabilidade de implementar uma estratégia transversal que materialize esse desígnio, com o intuito de gerar riqueza e emprego, assente num modelo sustentável. Nesse sentido, foi criado o Fundo Azul com a principal finalidade de financiar a economia do mar”, lê-se no documento.

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