Os números hoje divulgados apontam ainda para uma redução do défice para 3,0% em 2022 e da dívida pública para 125,7%.

Na segunda-feira, o Governo apresentou as suas previsões, elaboradas no âmbito do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), que apontam para um défice de 4,3% este ano e 3,2% no próximo, e uma dívida pública de 126,9% e 122,8% do PIB, respetivamente.

O horizonte de previsões do FMI estica-se até 2026, ano em que a dívida pública portuguesa, de acordo com o departamento orçamental da instituição – dirigido pelo antigo ministro das Finanças Vítor Gaspar – prevê que o nível de dívida seja inferior ao período anterior à pandemia de covid-19.

Assim, em 2026 a dívida pública portuguesa deverá chegar aos 114,7% do PIB, abaixo dos 116,6% com que fechou o ano de 2019.

Entretanto, em 2023 o rácio da dívida pública nacional face à sua economia deverá ser de 122,8%, descendo para 119,9% em 2024 e 117,1% em 2025.

Noutras instituições, as previsões para a dívida pública em 2021 vão desde os 128,7% do PIB estimados pelo Conselho das Finanças Públicas em setembro até aos 133,4% da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Quanto a 2022, o CFP aponta para 122,5% e a OCDE para 130,2%, e para para 2023, o CFP aponta para 119,5%.

Quanto ao défice, deverá reduzir-se até aos 1,3% em 2026, depois de 2,2% em 2023, 1,5% em 2024 e 1,4% em 2025.

Já o saldo orçamental primário (sem juros) deverá regressar a terreno positivo em 2024 (0,4%), depois de défices em 2020 (3,0%), 2021 (2,3%), 2022 (0,8%) e 2023 (0,1%). Em 2025 deverá ser também positivo (0,2%), tal como em 2026 (0,3%).

Além dos números do Governo, as perspetivas mais favoráveis para o défice de 2021 conhecidas até hoje foram elaboradas pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP), que estima um saldo negativo das contas públicas de 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Quanto às restantes entidades, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aponta para um défice de 4,8%.

Relativamente a 2022, o CFP aponta para 2,4% e a OCDE 3,4%.

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