A partir de 13 de julho, "proibimos a publicidade a créditos fáceis e a outros produtos semelhantes nos nossos sistemas publicitários", anunciou a companhia num dos seus blogs oficiais. Os créditos fáceis, geralmente a curtíssimo prazo e com juros muito altos, consistem em adiantar uma quantia que a pessoa endividada se compromete a pagar no dia em que recebr o salário. Se o empréstimo é concedido on-line, a pessoa deve autorizar que o dinheiro seja debitado na sua conta no dia indicado. "Deixamos de permitir a publicidade a empréstimos a 60 dias. Nos Estados Unidos, proibimos também a publicidade a empréstimos cujo juros anuais sejam de 36% ou mais", acrescentou a empresa.

"Esta mudança procura proteger os nossos utilizadores de produtos financeiros enganosos ou nocivos, e não afetará as empresas que propõem créditos imobiliários, comerciais e linhas de crédito renováveis (como cartões de crédito)", continuou. A iniciativa da empresa foi bem-recebida por várias associações de defesa de direitos civis. "Essas empresas utilizaram durante muito tempo publicidade enganosa e marketing agressivo para fazer os consumidores cairem na armadilha de empréstimos a juros ofensivamente altos", comentou Wade Henderson, presidente da Conferência Líder sobre Direitos Civis e Humanos.