O Governo destacou hoje que a taxa de desemprego de janeiro, fixada em 6%, é a mais baixa registada naquele mês desde 2002, realçando a importância da resposta para manutenção e criação de emprego, num contexto “particularmente difícil”.
Segundo as estimativas mensais de emprego e desemprego, publicadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em janeiro, “a taxa de desemprego situou-se em 6,0%, mais 0,2 p.p. [pontos percentuais] do que no mês precedente, menos 0,4 p.p. do que três meses antes e menos 1,0 p.p. do que um ano antes”.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, destacou, em comunicado, que “o desemprego está abaixo do nível que tinha sido registado antes do início da pandemia”, que se tinha fixado em 6,9% no primeiro mês de 2020 e em 7% no de 2021, “sendo o valor mais baixo dos últimos 20 anos no mês de janeiro”.
Adicionalmente, a governante realçou “a importância da resposta coletiva para apoiar a manutenção e criação de emprego, num contexto particularmente difícil para todos”.
Segundo os dados do INE, no mês em análise, a população ativa (5.184.100) diminuiu 0,2% em relação a dezembro, mas aumentou 0,3% comparativamente a outubro e 3,5% em relação a janeiro do ano passado.
No mesmo sentido, a população empregada (4.875.500) diminuiu 0,4% em relação ao mês anterior, mas aumentou 0,7% relativamente a três meses antes e 4,7% comparativamente a janeiro de 2021.
Já no sentido oposto, a população desempregada (308.600) aumentou em relação ao mês anterior (1,9%) e diminuiu relativamente a três meses antes (6,4%) e ao mês homólogo de 2021 (12,2%).
A população inativa (2.486.300) registou uma queda em relação aos três períodos de comparação: 0,1%, 1,1% e 6,8%, respetivamente.
Por fim, a taxa de subutilização de trabalho situou-se em 11,7%, em janeiro, o que representa um valor superior em 0,3 pontos percentuais ao de dezembro, igual ao de três meses antes e inferior em 2,3 pontos percentuais ao do mês homólogo do ano passado.
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