Em comunicado enviado à Lusa, o grupo têxtil de Barcelos explica que “assegurou o coração” da Ricon ao contratar as chefias e respetivas equipas e refere que esta é “apenas a primeira fase de contratação”.
No texto, o grupo Sonix adianta ainda que “já formalizou junto do tribunal e do administrador de insolvência uma proposta concreta de arrendamento temporário das instalações e dos ativos da Ricon Industrial, assegurando o seu bom funcionamento e conservação, assim como a segurança do edifício” localizado na freguesia de Ribeirão, Vila Nova de Famalicão.
“Este projeto irá permitir a diversificação da nossa atividade têxtil e a oferta de um portefólio mais alargado de produtos, assim como alavancar uma nova área de negócio que há muito pretendíamos retomar”, afirma no comunicado o responsável pelo Grupo Sonix, Samuel Costa.
O responsável deu ainda conta da vontade de aumentar as contratações.
“Tudo faremos para recolocar estas pessoas nos seus antigos postos de trabalho e queremos que voltem o mais breve possível. Esperamos num curto prazo estar em condições de alargar este quadro de colaboradores”, lê-se.
O grupo Sonix foi fundado há 34 anos por Conceição Dias, empregando cerca de 400 colaboradores nas suas três unidades industriais no concelho de Barcelos.
O volume de negócios ronda os 60 milhões de euros e exporta 100% do produto acabado para vários países de todos os continentes, tendo como clientes grandes marcas internacionais de moda e vestuário.
O Tribunal de Vila Nova de Famalicão decretou a insolvência do grupo Ricon, que detinha as lojas da Gant em Portugal, composto por oito empresas no início de fevereiro, deixando cerca de 800 trabalhadores no desemprego.
A Ricon Industrial, a maior empresa operacional do grupo, empregava cerca de 350 trabalhadores.
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