Falando aos jornalistas em Castelo Branco, onde se reuniu com o vice-presidente da Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), António Afonso, João Cotrim Figueiredo disse que a questão das portagens na A23 foram abordadas, “mas não foram vistas como um impedimento ao desenvolvimento”.

“Os territórios do interior não estão tão bem servidos, nem de ferrovia, nem de transportes coletivos como outras regiões do país. E, portanto, nesse sentido dependem mais do transporte rodoviário, quer individual, quer de mercadorias. Portanto, todos os nosso esforços para a redução imediata e drástica da carga fiscal sobre os combustíveis faria uma diferença bem maior do que a das portagens”, sustentou.

Segundo o líder liberal, as principais dificuldades que lhe foram apontadas pelos empresários são duas: A escassez de mão de obra, qualificada e menos qualificada.

“Isso é um problema que tenho encontrado em vários pontos do país, onde já estivemos em pré-campanha e a outra, é uma insuficiente massa critica de pessoas que acreditam que é possível fazer futuro em Castelo Branco e que acreditam, verdadeiramente, que aqui não estão limitados”, frisou.

João Cotrim Figueiredo realçou que os problemas de falta de mão de obra têm de ser tratados de uma forma integrada e variada, consoante se trate de mão de obra qualificada ou não qualificada.

Defendeu também que é preciso o reconhecimento de que Portugal necessita que haja pessoas que queiram vir trabalhar para o país, com vários níveis de qualificação.

“Mas, isso não pode ser feito de uma forma desordenada, sob pena de não resolver o problema dos empresários e das empresas que têm essas carências e criar outros problemas sociais”, sublinhou.

O líder liberal considerou que é esse tipo de planeamento, que não tem havido, que irá permitir que “haja mão de obra suficiente para suprir as necessidades e que não gere uma depressão salarial que Portugal não pode tolerar, porque um dos grandes problemas que o país tem é um nível salarial médio muito baixo”.

O presidente da IL frisou também que “é preciso criar um plano de imigração para que as necessidades sejam supridas, sem criar outros problemas”.

João Cotrim Figueiredo deixou também uma mensagem para aqueles que dizem que a IL é um partido do litoral e urbano.

“A IL vem aos distritos do interior, (onde tem menos possibilidade de eleger) com a mesma vontade de conhecer os problemas e de lhes dar importância como se fosse qualquer outro distrito. Desdizendo aqueles que acham que somos um partido de litoral, um partido urbano, não somos. Já nas autarquias mostrámos que assim era e queremos nesta campanha também fazer um pouco disso”, concluiu.

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