O segundo Encontro de Investidores da Diáspora contará com a presença de vários governantes e representantes de entidades e agências públicas de diversos setores, de autarquias locais – através da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho – e das regiões, designadamente Açores, Madeira e Galiza.
Para o encontro, que decorre de sexta-feira a domingo, há 341 inscritos, entre empresas, câmaras de comércio e associações de portugueses no estrangeiro, no total de 506 oradores, oriundos de 36 países dos cinco continentes – França, Brasil, Alemanha, Estados Unidos da América e Moçambique são os países mais representados. Entre as áreas de atividade mais relevantes, destacam-se o comércio, a indústria, a construção, a tecnologia e o turismo.
Segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, o encontro pretende “criar uma atmosfera propícia ao investimento com origem na diáspora, juntando agentes empresariais e entidades ligadas às mais diversas áreas de atividade”.
O objetivo, explicou, é “fomentar o debate, a partilha de experiências e promover o lançamento de eventuais parcerias”.
“A diáspora portuguesa constitui uma fonte de orgulho para Portugal e uma importante força de afirmação do nosso país a nível global. Pretendemos estimular os cidadãos portugueses residentes no estrangeiro a investir no seu país de origem, inclusivamente criando projetos que lhes permitam regressar à sua terra natal, se esse for o seu desejo”, disse Carneiro.
Com o lema “Conhecer para Investir”, o programa arranca na sexta-feira de manhã com intervenções dos ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral, do secretário de Estado das Comunidades e do presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa.
Até sábado, os participantes debatem “Oportunidades, instituições e instrumentos de apoio ao investimento”, “Participação em rede, níveis e modelos de organização económica: cooperação, associações, serviços, instituições de ensino superior” e “Outras realidades: regiões, autarquias, cooperação regional e transfronteiriça”.
Uma das novidades deste ano é a criação de dois painéis específicos para que empresários, jovens investigadores e académicos portugueses na diáspora apresentem os projetos que se encontram a desenvolver em Portugal e junto das comunidades portuguesas no estrangeiro.
Por outro lado, José Luís Carneiro destacou que Viana do Castelo “tem um tecido económico e empresarial dinâmico, aliado a um contexto de cooperação inter-regional e transfronteiriço, para além de ser terra de origem de um significativo número de portugueses residentes no exterior”.
Para o presidente do município de Viana do Castelo, o encontro será uma oportunidade para “dar um sinal de que há boas condições para investir em Portugal” e “mostrar o que está a ser feito no território do Alto Minho”, um território com “infraestruturas de excelência e parques empresariais qualificados, integrado na euro-região Norte de Portugal-Galiza, com sete milhões de habitantes”.
Durante o evento, será entregue o prémio “Elevar o Seu Negócio 4.0”, uma iniciativa da Fundação AEP, com o apoio do Governo, que será atribuído “aos empresários portugueses emigrados pelo seu reconhecido sucesso enquanto empreendedores, empresários e gestores”, nas categorias de Indústria e Intensidade Tecnológica; Serviços e Conhecimento e Empresas e Tecnologia.
À margem do programa oficial, na sexta-feira e no sábado haverá mostras de produtos locais e regionais, estando ainda presentes algumas das entidades que participam nos painéis para fornecer informação institucional.
No domingo, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho promove uma visita guiada aos vales do Minho e do Lima, incluindo provas de vinhos e de produtos regionais.
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