Em janeiro, o investimento resultante do programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI) totalizou 33.124.623,90 euros, menos 26,6% do que um ano antes (45 milhões de euros). Já face a dezembro (27 milhões de euros), o investimento captado aumentou 19%.

Em janeiro foram atribuídos 55 vistos ‘gold’, dos quais 52 mediante o critério de compra de bens imóveis (nove para reabilitação urbana), e três por via de transferência de capitais.

A compra de bens imóveis captou um investimento de 32 milhões de euros, dos quais 3,2 milhões em aquisição para reabilitação urbana, enquanto a transferência de capital foi responsável por cerca de um milhão de euros.

Por países, foram concedidos 27 vistos ‘gold’ à China, cinco ao Brasil, quatro à Rússia, três aos Estados Unidos e três às Filipinas.

O programa de concessão de ARI, lançado em outubro de 2012, registou até janeiro deste ano – em termos acumulados – um investimento de 5.672.107.919,65 euros. Deste montante, a maior parte corresponde à compra de bens imóveis, que ao fim de oito anos de programa soma 5.129.892.695,77 euros, sendo que a compra para reabilitação urbana totaliza 280.216.234,77 euros.

O investimento captado por via do critério de transferência de capitais ascende a 542.215 223,88 euros.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 9.444 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019, 1.182 em 2020 e 55 em 2021.

Até janeiro último, em termos acumulados, foram atribuídos 8.881 vistos por via de compra de imóveis, dos quais 777 tendo em vista a reabilitação urbana.

Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 546 e mantêm-se 17 por via da criação de postos de trabalho (há muito tempo que não tem sido registado qualquer visto atribuído por esta via).

Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.791), seguida do Brasil (994), Turquia (453), África do Sul (394) e Rússia (363).

Desde o início do programa foram atribuídas 16.130 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 80 este ano.