A entidade, citando informação do Instituto Nacional de Estatística (INE), disse que “relativamente ao investimento em construção, verificou-se um abrandamento, em termos homólogos, apesar do aumento de 3,3% face ao trimestre anterior”.

A associação disse ainda que, quanto ao VAB (valor acrescentado bruto) do ramo da construção, “registou-se um aumento de 0,8%, em termos homólogos, e de 0,4%, face ao primeiro trimestre do ano”.

A AICCOPN revelou também que, relativamente ao “total de licenças emitidas pelas autarquias, nos primeiros 6 meses de 2023, assiste-se a uma quebra de 10,4%, em termos homólogos, em face de reduções de 11,3% nas licenças emitidas para edifícios habitacionais e de 7,5% nos edifícios não residenciais”.

A associação disse ainda que “no que concerne ao licenciamento de fogos em construções novas verifica-se um ligeiro aumento de 2,9%, em termos homólogos, para um total de 16.461 habitações”.

Já o nível da concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras, nos primeiros sete meses do ano “ascendeu a 10.662 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 9,7%, face a igual período do ano anterior”, sendo que “o ‘stock’ de crédito às empresas de construção registou, no mês de julho, uma diminuição de 5,3%, em termos homólogos”.

De acordo com a AICCOPN, no mercado das obras públicas, até ao fim de julho de 2023, “observou-se uma manutenção da tendência de crescimento expressivo dos principais indicadores”.

Assim, “o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas registou um aumento de 72,4%, em termos homólogos, e o montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, um acréscimo de 34,7%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável”, destacou.

Por fim, segundo a AICCOPN, “o consumo de cimento no mercado nacional, nos primeiros sete meses do ano, totalizou 2,3 milhões de toneladas, o que traduz uma variação nula face ao mesmo período de 2022”.