A consultora estima no seu “Global Investment Atlas 2018” que em 2018 se atinja um novo crescimento.
O investimento na Europa aumentou 7%, garantindo um aumento da quota de mercado para os 20%, com os países europeus a garantirem uma presença “relevante” no top das preferências dos investidores, com o Reino Unido, a Alemanha e Espanha a ocuparem os lugares principais no ‘ranking’.
Portugal garantiu a 25º posição em termos de volume total de investimento, de 2,1 mil milhões transacionados, o que representou um crescimento de 61% face ao ano anterior.
Os Estados Unidos mantiveram-se como o país com maior volume de investimento imobiliário, mas considerando o investimento em projetos de promoção, a China lidera o ‘ranking’.
No ‘ranking’ das cidades, a consultora destaca que Londres se tenha mantido como a cidade mais procurada pelos investidores estrangeiros, conseguindo ultrapassar os efeitos negativos do Brexit.
Madrid, por sua vez, registou uma subida surpreendente, passando do 45º lugar do ranking para o segundo.
Nova Iorque, por sua vez, tradicionalmente no “Top 3” do ‘ranking’, passou para o sexto lugar em termos de preferências de investidores estrangeiros.
Os setores tradicionalmente mais procurados pelos investidores, escritórios e retalho, segundo a consultora, perderam quota de mercado, com os ativos industriais e os terrenos para promoção a registarem maior crescimento.
Para 2018 espera-se um ligeiro crescimento dos volumes de investimento, inferior a 1%, mais acentuado na América Latina (5%) e na Europa e Ásia (2%).
“A Europa deve crescer a dois ritmos, com os países da Europa Central e de Leste a perspetivar um crescimento de 14,5%. Os mercados emergentes vão estar na mira dos investidores, com a Índia, Tailândia, Vietname, Filipinas, China, Rússia e Brasil a liderarem as preferências. As cidades de Lisboa e do Porto também devem receber atenção reforçada por parte do capital estrangeiro, particularmente no setor de escritórios em Lisboa e de logística no Grande Porto”, sinaliza.
Os setores de escritórios e de logística contam com maior potencial de procura, bem como os formatos alternativos: ativos hoteleiros, residências de estudantes, residências sénior, data centres, habitação para arrendamento ou parques de estacionamento.
“2018 será mais um bom ano para o mercado imobiliário mundial, suportado por níveis de liquidez ainda significativos, comportamentos favoráveis das economias e fortes expetativas de investimento corporativo, num enquadramento de escassez de mão-de-obra qualificada que vai exigir estratégias de retenção por parte das empresas, nomeadamente a nível dos espaços de trabalho”, refere.
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