Segundo a entidade, o “aumento descontrolado da população de javalis que se tem verificado nos últimos anos no nosso país, está a causar avultados e crescentes prejuízos no setor agrícola nacional”.

A associação levou a cabo um levantamento que concluiu que “os prejuízos provocados pelos javalis nas searas de milho dos seus associados representaram, em 2022, um valor extremamente elevado, a rondar os 8 milhões de euros”.

Tendo em conta esta situação, a Anpromis reuniu-se hoje com a direção do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) “para apresentar os resultados deste levantamento” e analisar medidas a ser “implementadas por este Instituto para controlar a densidade de javalis que existe em Portugal” de acordo com o “Plano Estratégico e de Ação do Javali em Portugal”.

Segundo a associação, “face às explicações prestadas e tendo em conta a premência de se avançar nas soluções apresentadas neste Plano Estratégico, a direção da Anpromis sugeriu a marcação de uma reunião, com caráter de urgência, a ter lugar ainda durante o mês de julho”.

A entidade pretende que, nesse encontro, “participem todos os intervenientes — agricultores, caçadores e os organismos da administração pública, para se operacionalizar, no mais curto espaço de tempo, as ações propostas”.