Em comunicado, a ABESD diz ter solicitado esse apoio no final da passada semana para os seus cerca de 40 associados que foram considerados como credores da massa falida da sucursal suíça do BES, denominada Banque Privée Espírito Santo.
Segundo explica, a juíza do processo informou “que a representação e reclamação desses mesmos créditos obriga a representação jurídica local”, ou seja, de um advogado suíço, até à data limite de 30 de junho.
“Após inúmeras tentativas de contacto com diversos advogados locais não conseguimos infelizmente encontrar representação jurídica suíça, porque não existe interesse dos mesmos em trabalhar neste processo e os honorários e custas judiciais solicitados são impossíveis de serem pagos pelos nossos associados, que foram já espoliados das suas poupanças”, refere.
Constituída em julho de 2014 após o colapso do grupo BES/GES, a ABESD é uma associação sem fins lucrativos, cujos associados são clientes (incluindo emigrantes) das sucursais externas financeiras do grupo BES em países como a Venezuela, África do Sul e Suíça.
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