Francisco Rodrigues dos Santos reafirmou a posição de discutir “dentro de casa” as matérias “de foro interno do partido”, confirmando apenas que aceitou a proposta feita pelo secretário-geral, Francisco Tavares, “em função da análise que fez do relatório e contas do ano de 2019”, e que o processo vai ser iniciado.
O Conselho Nacional do CDS-PP, órgão máximo entre congressos, aprovou domingo, por "larga maioria" e sem votos contra, as contas relativas a 2019, que conselheiros ouvidos pela Lusa classificaram de "preocupantes".
O ponto da ordem de trabalhos que teve maior discussão foi o da análise e votação das contas do ano passado, da responsabilidade da anterior direção liderada por Assunção Cristas, que foi alvo de críticas na reunião.
"As contas foram apresentadas com números muito preocupantes", disse um conselheiro à agência Lusa, tendo outro corroborado que "o partido não está bem a nível financeiro" e outro vincado que as contas são "muito más".
Segundo dirigentes centristas, o passivo do partido ascende a "quase 1,3 milhões de euros", razão pela qual foi anunciado que será constituída "uma equipa que faça uma auditoria às decisões políticas [do passado]".
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