O resultado líquido ajustado, por seu turno, caiu 35% até março, para 1.781 milhões de dólares, enquanto o resultado operacional líquido recuou 33%, para 2.300 milhões de dólares referiu hoje a petrolífera em comunicado.

A Total referiu ainda que no primeiro trimestre foi afetada pela queda da procura de petróleo devido à pandemia da covid-19, esclarecendo que no mês de março o preço do petróleo caiu 21% em termos homólogos.

Por setores, o resultado operacional líquido da sua divisão de exploração e produção retrocedeu 59% em relação ao primeiro trimestre de 2019, para 703 milhões de dólares, com a produção de hidrocarbonetos a rondar os três milhões de barris de crude por dia, ou seja, mais 5%.

Já o resultado operacional líquido das suas atividades de gás e energias renováveis aumentou 54%, para 913 milhões de dólares, enquanto que em termos de refinarias se registou uma quebra de 49%, para os 382 milhões de dólares.

O fluxo de caixa do grupo petrolífero recuou 31%, para os 4.528 milhões de dólares, enquanto a rentabilidade dos capitais próprios se situou em 9,8% entre 01 de abril de 2019 e 31 de março de 2020, menos 1,9 pontos percentuais que nos doze meses anteriores.

Os investimentos líquidos diminuíram em 17% no primeiro trimestre, para 3.625 milhões de dólares, mas no conjunto do ano não superaram os 14.000 milhões de dólares, menos 25% que o anunciado em fevereiro passado.

O presidente do grupo, Patrick Pouyanné, disse que a companhia enfrentou “circunstâncias excecionais” no período em análise devido à crise sanitária que afetou a economia mundial e à crise nos mercados petrolíferos, que levou a uma forte descida dos preços no mês de março.