Cerca de 1,08 milhões de estrangeiros trabalhavam no arquipélago no final de outubro, mais 19,4% do que no mesmo período do ano passado, indicou o Ministério do Trabalho nipónico.
A maioria da mão-de-obra estrangeira era chinesa (345.000 pessoas, mais 6,9% em relação a 2016), à frente dos trabalhadores do Vietname (172.000, ou mais 56,04%) e dos filipinos (128.000, mais 19,7%).
O Ministério do Trabalho japonês disse que este aumento reflete essencialmente a subida do número de estudantes estrangeiros e de trabalhadores altamente qualificados.
O Japão tem feito muito pouco até à data para flexibilizar as suas regras relativas aos trabalhadores estrangeiros, bastante restritas, apesar dos apelos nesse sentido durante anos, escreve a agência de notícias France Presse. Mas o primeiro-ministro, Shinzo Abe, anunciou a sua intenção de rever a legislação, em especial para atender às necessidades do setor da construção antes dos Jogos Olímpicos de 2020.
O governo também reviu a legislação sobre imigração para receber mais enfermeiros, entre outros profissionais do setor da saúde.
Apesar de a população estar a envelhecer a um ritmo considerado alarmante pelo governo, o Japão continua relutante em receber um número elevado de estrangeiros. Estes representam apenas 1,75 milhões dos habitantes do Japão, ou 1,38% da população.
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