“Trabalhamos na Europa, queremos dar um novo impulso à unidade europeia”, disse Merkel, numa videochamada semanal enviada aos cidadãos alemães.
Em causa está o tratado de Aix-la-Chapelle, que pretende renovar o tratado de Eliseu, documento fundador das relações bilaterais entre a França e a Alemanha, subscrito em 1963 para marcar a reconciliação dos dois países após a II Guerra Mundial.
“O mundo transformou-se e necessitamos de um novo tratado que consolide os fundamentos do [tratado] de Eliseu”, sublinhou.
A chanceler alemã recordou ainda que a França e a Alemanha são aliados sólidos, tanto à escala bilateral como multilateral, sendo necessária uma estreita relação para fazer face aos “desafios globais” do meio económico, político e cultural.
De acordo com o Palácio do Eliseu, o nome do tratado evoca ainda o encontro entre o Presidente francês e a chanceler alemã a 10 de maio passado naquela cidade alemã, em alemão Aachen, antiga sede do império de Carlos Magno.
Em 08 de janeiro, a presidência francesa indicou, em comunicado, que “os dois países procuram aprofundar os seus compromissos em favor da segurança e da prosperidade dos seus cidadãos no quadro de uma Europa mais soberana, unida e democrática”.
O pacto cobrirá também aspetos de educação, cultura, clima e ambiente e cooperação da sociedade civil.
A assinatura do documento entre Angela Merkel e o Presidente francês, Emmanuel Macron, vai decorrer no salão da coroação da Câmara Municipal de Aachen.
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