Caldeira Cabral elogiou o “caminho de internacionalização, de inovação, de trabalhar com as melhores empresas do mundo, de afirmar-se como parceiro estratégico, e, a partir daí, conquistar mercados”, seguido por algumas empresas portuguesas de base familiar, que decidiram “partir para um processo de internacionalização”.

“São estas empresas que têm feito o sucesso do crescimento português, um sucesso que às vezes é difícil de explicar por que é que Portugal está a ter um pós-crise com empresas tão boas, com um crescimento como o que tivemos no ano passado de 11% das exportações, de 9% no investimento, o melhor dos últimos 18 anos”, disse.

Para o ministro, a transformação operada “em empresas que há 10 ou 15 anos começaram a aplicar modelos de gestão e de qualidade na produção está hoje a dar resultados visíveis”.

Manuel Caldeira Cabral falava na inauguração da nova fábrica da OLI Moldes, uma unidade fabril construída de raiz em Aveiro no parque industrial da OLI, uma das principais produtoras de equipamentos hidro-sanitários, presente em vários países.

António Oliveira, presidente da OLI, afirmou, por seu turno, que a nova unidade fabril representa “um investimento de confiança na economia portuguesa” e renova a aposta na inovação “que permite competir à escala global”, em que o grupo investiu já 10 milhões de euros nos últimos cinco anos.

“Hoje, com 41 patentes ativas, somos das empresas em Portugal que mais patenteiam na Europa”, destacou António Oliveira, referindo igualmente o investimento na valorização de competências dos recursos humanos e a “relação muito estreita com a Universidade de Aveiro, em particular, e com as universidades e centros de investigação em geral.

A OLI Moldes é o novo nome da Moldaveiro, empresa de produção de moldes para injeção de plásticos que foi integrada no grupo OLI em 1993.

A nova fábrica da OLI Moldes, que conta com 30 colaboradores, foi construída de raiz, ocupa uma área de três mil metros quadrados, vai duplicar a capacidade de produção e aumentar a qualidade no fabrico de moldes complexos para as indústrias automóvel e hidro-sanitária.

De acordo com fonte do grupo empresarial, até ao final do ano deverá também ficar concluído um novo espaço de armazenamento “semi-inteligente”.

Em 2017, a OLI registou um volume de negócio global de 54 milhões de euros, produziu cerca de dois milhões de autoclismos, a partir do seu complexo industrial de 82 mil metros quadrados, e exportou 80% da produção para 80 países dos cinco continentes.

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