De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a “evolução positiva” do banco foi condicionada pela pandemia de covid-19.
Entre janeiro e março, o produto bancário ascendeu a 116,4 milhões de euros, quando no período homólogo estava em 215,4 milhões de euros.
No entanto, o produto bancário comercial contabilizou 207,9 milhões de euros, o que traduz uma variação relativa de 5,5%.
Nos primeiros três meses do ano, o banco registou custos operativos no valor de 115,8 milhões de euros, enquanto no mesmo período de 2019 foram de 120,3 milhões de euros.
Banco concedeu 56 mil moratórias de créditos no valor de 6,1 mil milhões
O Novo Banco concedeu, até terça-feira, no âmbito das medidas de apoio à economia, 56 mil moratórias de créditos, que correspondem a um valor nominal de 6,1 mil milhões de euros.
Até 22 de abril, a instituição financeira tinha concedido 31.155 moratórias, no valor de 4,5 mil milhões de euros, conforme anunciou, na altura, o presidente do banco, António Ramalho, numa audição parlamentar.
De acordo com a informação hoje remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), também até terça-feira, foram concedidos 1,2 mil milhões de euros, no âmbito das linhas de crédito covid-19, protocoladas com o Estado.
Face ao impacto da pandemia, o banco adaptou também a oferta, lançando um pacote temporário de produtos e serviços, onde se inclui a isenção de custos nas transações TPA, nos pagamentos de baixo valor e nos canais digitais, por exemplo, nas transferências interbancárias, MBWay, pagamentos de serviços e ‘cash-advance’.
Para antecipar o aumento do recurso aos meios digitais, o Novo Banco refere que reforçou o suporte tecnológico às transações através de meios eletrónicos de pagamento, disponibilizou novas “formas de formalização remotas” e fortaleceu a capacidade de atendimento dos centros de atendimento (‘call center’) “com a inclusão de 20 balcões no atendimento”.
(Notícia atualizada às 19:51)
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