Comunistas, bloquistas, ecologistas e o deputado único do PAN votaram a favor de ambas as iniciativas, que acabariam por ser “chumbadas” por socialistas, sociais-democratas e democratas-cristãos.

O texto do PCP referia a “necessidade urgente de assegurar a direção pública do Novo Banco, adquirindo ao fundo de resolução a totalidade do capital, com a respetiva remuneração dos empréstimos concedidos, a nomeação dos órgãos sociais e a elaboração de um plano estratégico para a banca pública que estabeleça os objetivos materiais e temporais”.

O BE recomendava ao Governo do PS que “proceda à nacionalização do Novo Banco” e “promova e garanta” uma “rigorosa avaliação do seu balanço”, “a melhor defesa dos interesses financeiros do Estado” e “o apuramento consequente de todas as responsabilidades, anteriores e decorrentes da resolução”, além de um “debate alargado e democrático sobre o seu desígnio estratégico”.

O Novo Banco foi criado em agosto de 2014 para trasladar os ativos não tóxicos do extinto BES (Banco Espírito Santo), mas acumulou 2.000 milhões de euros de prejuízo desde então.

Através do fundo de resolução da banca, o Estado injetou 3.900 milhões de euros nesta instituição bancária devido aos riscos de contaminação do setor e, entretanto, dilatou os prazos para que os restantes bancos do mercado o reembolsassem.

Em setembro de 2015, um primeiro processo de venda foi cancelado porque o Banco de Portugal considerou que nenhuma das propostas apresentadas era suficientemente razoável.

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