Questionado pelos jornalistas sobre possíveis efeitos das eleições autárquicas nas negociações do Orçamento do Estado, Marcelo Rebelo de Sousa não respondeu diretamente à questão, mas referiu que termina hoje, com a UGT, as audições dos partidos e dos parceiros económicos e sociais.

"Aquilo que eu retirei da audição dos partidos é que vai haver Orçamento do Estado, no prazo previsto, e não haverá, portanto, nem solavancos nem crises a propósito do Orçamento do Estado na política portuguesa", afirmou o chefe de Estado, no final de uma cerimónia no Museu João de Deus, em Lisboa.

O Presidente da República ressalvou que o Orçamento do Estado só deverá chegar às suas mãos em dezembro e que tem de "esperar para ver qual é o conteúdo do Orçamento antes de avançar para a sua promulgação".

Marcelo Rebelo de Sousa disse, contudo, não estar "preocupado com a hipótese de não haver Orçamento do Estado".