“Há uma ideia simples que costumo repetir: quando estamos no bom caminho, o que devemos fazer? Prosseguir no bom caminho”, defendeu Costa aos jornalistas, no final do primeiro dia da visita oficial a Moçambique.
Questionado se esta deslocação de dois dias o faz esquecer a atualidade nacional, o primeiro-ministro respondeu que esta “é inesquecível” e que também não tem qualquer motivo particular para a procurar esquecer.
“É uma atualidade boa, estamos a crescer no plano económico; no plano político, vivemos um período de estabilidade política; a única má notícia foi, enfim, não termos passado dos oitavos de final do mundial, não vamos ficar a chorar até ao fim da vida”, afirmou, referindo-se à seleção nacional de futebol.
Questionado como classifica a posição do PSD de que “tendencialmente” votará contra o próximo orçamento, afirmada hoje pelo líder parlamentar Fernando Negrão, António Costa disse não ter tido qualquer surpresa.
“Eu não sei qual é a surpresa, o PSD votou sempre contra todos os orçamentos, não temos expectativa que altere o seu voto”, disse.
Sobre se, nessa perspetiva, terão de ser os parceiros PCP, BE e PEV a aprovar o documento, Costa salientou que a base parlamentar de apoio do Governo tem conseguido aprovar “orçamento após orçamento com bons resultados” e nenhum careceu de retificativo, resultando em dados como o crescimento económico, a redução do desemprego ou o défice mais baixo da democracia.
“Acho que é difícil alguém encontrar um bom motivo para não prosseguirmos nos próximos anos aquilo que é a política que temos vindo a seguir nos últimos três anos e produzido bons resultados”, defendeu.
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