“A maior parte dessa verba [na ordem dos 9,3 milhões de euros] que aparece [no Orçamento do Estado para 2019] tem a ver com candidaturas a fundos europeus que estão a ser implementadas, nomeadamente o museu da fortaleza de Peniche que é o Museu da Resistência e da Liberdade”, disse a diretora-geral Paula Silva, à agência Lusa.

A diretora-geral do Património Cultural falava à margem de um encontro sobre “Património turismo e desenvolvimento sustentável”, a decorrer hoje e sexta-feira no novo edifício do Museu dos Coches, em Lisboa.

A responsável acrescentou que a DGPC está a trabalhar no sentido de que, no próximo ano, já não haja complicação com a entrega de documentos.

No caso da DGPC, o valor consignado no orçamento deverá subir 9,3 milhões de euros, passando de 40,8 milhões, em 2018, para 50,1 milhões de euros disponíveis, em 2019, para despesa, conforme os quadros da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, entregue na segunda-feira no parlamento, pelo Governo.

Entre as candidaturas que vão estar abrangidas por este aumento de verbas da DGPC constam as do Mosteiro da Batalha, do Mosteiro de Alcobaça e a do Convento de Cristo, em Tomar.

As candidaturas relativas a estes monumentos têm a ver com a “melhoria das condições de acessibilidades”, uma vez que "têm tido muito incremento do ponto de vista turístico”, acrescentou Paula Silva à Lusa.

Entre os monumentos que vão beneficiar do aumento de verba para a DGPC estão também, segundo a responsável deste organismo, o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, “que vai ter obras de conservação de grande envergadura”.

A estação arqueológica de Conímbriga, que está a “precisar de um grande apoio”, assim como o projeto da Sé de Lisboa estão igualmente abrangidos por este aumento de dotação orçamental, observou a responsável.