“Uma palavra de alerta e de atenção. Está-se a tentar colocar a discussão do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) em duas matérias, o IRS jovem e o IRC. Há mais a discutir do que isso […], o OE não está assente nestas duas questões que querem transformar como essenciais e as tais linhas vermelhas que não podem ser ultrapassadas”, defendeu Tiago Oliveira, no Porto, à margem duma concentração de trabalhadores em greve da STCP.
Para o líder sindical, “o povo português tem que estar em alerta e atento a isto porque há muito mais para além destas matérias”.
“Se é isto que divide os partidos no que diz respeito ao Orçamento do Estado estamos muito mal”, alertou.
Tiago Oliveira referiu que “o OE é o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a sua necessidade de investimento, é a escola pública e a valorização dos seus profissionais, é as pensões de reforma, tudo isto tem que estar no OE”.
O Governo entrega até quinta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que parte já com despesa adicional aprovada no parlamento e tem ainda aprovação incerta.
O Governo não tem maioria, pelo que vai precisar de negociar o OE2025 com outros partidos, que apresentaram propostas nas reuniões bilaterais para aquela que consideram a melhor forma de aproveitar a margem orçamental que existe, sendo que as 'bandeiras' do executivo que têm estado no centro da discussão são o IRS Jovem e a descida do IRC.
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