Marcelo Rebelo de Sousa assinalou a abertura, da parte do PS e da Aliança Democrática, para o diálogo nas negociações para o orçamento que hoje começaram.
“Há toda a vantagem que todos os partidos sejam ouvidos e possam avançar mais ou menos em relação ao orçamento que é feito com tempo. Começar no final de julho não me lembro de já mais ter acontecido”, afirmou aos jornalistas, à margem da inauguração do Festival Internacional de Música de Marvão (FIMM).
O Presidente alertou que 2025 vai ser um ano “verdadeiramente muito eleitoral”, sendo importante para o país que o Orçamento do Estado esteja aprovado.
“É um ano que já tem eleições autárquicas, que começam sempre muito cedo, começam na primavera, são em finais de setembro ou principio de outubro, mas começam na primavera e depois logo a seguir presidências, portanto é um ano verdadeiramente muito eleitoral, num ano eleitoral não haver a certeza de um orçamento aprovado para esse ano não é bom”, disse.
É fundamental, disse, entender-se que “neste momento, com a incógnita, o ponto de interrogação que há no mundo e o ponto de interrogação que há na Europa” não deve acrescentar-se “mais um ponto de interrogação”.
“E não acrescentar um ponto de interrogação é em relação ao orçamento ter o orçamento passado, porque isso dá uma certeza para todo o ano de 2025”, defendeu.
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