Ao início da tarde, o metal dourado fixou um novo recorde ao atingir 2.531,75 dólares por onça, segundo dados da Bloomberg.
Posteriormente viria a recuar para 2.525 dólares, tendo registando desde o início do ano uma valorização de 22%.
Segundo analistas da Banca March, citados pela agência EFE, o ouro segue em máximos históricos “pelo possível início de cortes nas taxas de juro nos Estados Unidos e pela continuidade nas compras por parte dos bancos centrais”.
“Parece que o regresso dos investidores ocidentais (às compras de ouro) contribuiu para aumentar os preços, refletindo expectativas de cortes mais rápidos e maiores nas taxas de juro por parte da Reserva Federal”, considerou Norbert Rücker, do banco privado suíço Julius Baer.
“A incerteza política continua a ser elevada, o que pode aumentar a procura de segurança pelos investidores a curto prazo”, referiu Jean-Paul van Oudheusden, analista de eToro, mencionando as dúvidas em torno do resultado das presidenciais norte-americanas de novembro.
“O ouro vai a caminho do seu melhor ano desde 2020, o que reflete essa incerteza”, acrescentou.
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