Segundo o INE, excluindo o agrupamento de energia, o índice agregado registou uma redução de 3,1%, contra a contração de 5,8% no mês anterior.

Entre os grandes agrupamentos industriais, as variações foram divergentes. Se por um lado a energia e os bens de investimento apresentaram variações positivas, as evoluções negativas dos bens intermédios e os bens de consumo penalizaram o agregado.

O agrupamento da energia apresentou a maior variação positiva para o índice total (1,6 pontos percentuais), originado por uma taxa de variação homóloga de 10,1% (-8,5% no mês anterior), enquanto os bens de consumo contribuíram com -1,4 p.p. para o agregado, em resultado de uma redução homóloga de -4,0% (-6,2% em setembro).

Já os agrupamentos dos bens intermédios e de investimento apresentaram variações de -3,7% e +0,4%, respetivamente (-4,6% e -7,8% no mês precedente), com contributos de -1,3 p.p. e +0,1 p.p.

Em termos de variação mensal, em outubro, o Índice de Produção Industrial registou uma subida de 3,7%, contra uma contração de 3,2% em julho.

Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram contributos positivos para a variação do índice total, exceto os bens Intermédios (-0,4 p.p.), que passaram de um aumento de 3,3% em setembro, para uma diminuição de 1,3% em outubro.

Já os agrupamentos de energia e bens de investimento deram contributos de 2,4 p.p. e de 1.4 p.p., cada, resultantes de crescimentos mensais de 14,9% e 9,5% (-8,5% e -13,9% em setembro).