Em declarações aos jornalistas, no Palácio da Cidadela de Cascais, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que estas duas reuniões estavam previstas para junho, mas foram adiadas devido aos incêndios que atingiram a região Centro nesse mês: "São adiamentos, com as mesmas agendas".
Interrogado sobre as agendas destas reuniões, respondeu: "São vários temas políticos e militares que estavam já na agenda anterior, no caso do Conselho Superior de Defesa Nacional. E é essencialmente a situação económica e financeira internacional e nacional, no Conselho de Estado".
O chefe de Estado salientou que não se trata de reuniões extraordinárias, mas reuniões trimestrais normais. "Eu tenho uma periodicidade na reunião dos conselhos. Eles reúnem quatro vezes por ano e duas vezes por semestre", disse.
"Estavam previstas, por razões óbvias, para junho e não para julho. Não foi possível reunir em junho, eu entendo que devem reunir-se em julho. E depois haverá a seguir ao verão e até ao fim do ano mais duas [reuniões]", acrescentou.
Desde que Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse, em 9 de março de 2016, realizaram-se já cinco reuniões do Conselho Superior de Defesa Nacional, a primeira logo no mês em que assumiu funções, no dia 24.
Em 2016 houve outras três reuniões, em 12 de julho, em 6 de outubro - a bordo do navio-escola "Sagres", na Base Naval de Lisboa - e 6 de dezembro, no Porto. Este ano, houve uma reunião, no dia 13 de março.
O Presidente da República reuniu também já cinco vezes Conselho de Estado, o seu órgão político de consulta, em 4 de abril, 11 de julho, 29 de setembro e 20 de dezembro de 2016 e em 31 de março deste ano.
[Notícia atualizada às 16:26]
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