A liberdade de circulação está ligada ao acesso ao mercado único, sublinhou o ministro no jornal Financial Times, acrescentando que “não há menu ‘à la carte'”, mas “um menu completo, com tudo ou nada”.

O controlo da imigração proveniente dos países europeus é uma das aspirações dos defensores do chamado ‘Brexit’ (saída da UE), mas os dirigentes europeus têm afirmado que isso iria contra o funcionamento da UE.

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, considerou mesmo na BBC que são “intelectualmente impossíveis” as exigências do ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, que, num jornal checo, repetiu que o seu país quer continuar a ter acesso ao mercado da UE e limitar a imigração europeia.

Wolfgang Schäuble também disse que mesmo com o ‘Brexit’ concluído o país ainda pode ter de ficar anos envolvido em compromissos europeus, incluindo os pagamentos que tem de fazer à UE.

“É possível que alguns compromissos perdurem após a saída (…) e mesmo, parcialmente, até 2030″, afirmou o ministro, avisando que a UE não “pode conceder descontos generosos”.