O plano, altamente criticado pela oposição, foi aprovado na câmara alta do Congresso (72 senadores), por 45 votos a favor, 24 contra e uma abstenção.
Em outubro, na Câmara dos Deputados (257 parlamentares), os deputados aprovaram o acordo com 138 votos a favor, 103 contra e oito abstenções, após 18 horas de debate intenso, com momentos de tensão que levaram o presidente da câmara a realizar duas pausas.
O FMI concordou, no final de setembro, em aumentar o empréstimo à Argentina em 7,1 mil milhões de dólares (seis mil milhões de euros) para 57,1 mil milhões.
O Estado sul-americano garantiu um financiamento de 50 mil milhões de dólares como parte de um acordo negociado com o FMI em junho, depois de ter sido abalado por uma crise monetária, uma corrida ao peso argentino e uma inflação de dois dígitos.
O FMI é acusado na Argentina de encorajar as políticas que conduziram, em 2001, à pior crise económica que o país alguma vez conheceu, levando a que um em cada cinco argentinos ficasse no desemprego e deixando milhões na pobreza.
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