Carlos Saturnino recordou que em 2017 o banco apresentou resultados positivos de mais de 180 milhões de euros.
“O banco melhorou substancialmente, tem tido resultados positivos bons, este ano que findou, 2017, o resultado foi muito melhor, mais de 180 milhões de euros, e estamos a projetar um rendimento à volta dos 500 milhões de euros”, disse Carlos Saturnino, em declarações emitidas hoje pela rádio pública angolana.
Segundo o responsável, a meta é aumentar o rendimento atual para a sua distribuição pelos acionistas.
“É um investimento que está a dar a certo, que começa a ter bons resultados, que quer a Sonangol quer Angola vão ter um rendimento adicional nas suas fontes de receitas” referiu.
O PCA da Sonangol sublinhou que o investimento no Millenium BCP “é estratégico e de longo prazo”, salientando que “o banco melhorou substancialmente” os seus resultados.
“A ideia é que até agora o banco sempre gerou dinheiro, felizmente, mas gerou dinheiro para o crescimento interno da organização, a partir de agora o que queremos é que o dinheiro que seja gerado seja muito maior para poder distribuir dividendos aos seus acionistas”, frisou.
A concessionária angolana no seu relatório e contas de 2016, divulgado em julho de 2017, referia que a sua participação no banco português, iniciada em 2007, representava uma perda potencial de 365,7 milhões de euros.
Em 2017, o BCP teve lucros de 186,4 milhões de euros, acima dos 23,9 milhões do ano anterior.
O BCP tem como principal acionista o grupo chinês Fosun, com 27,06% do capital social, sendo a petrolífera angolana Sonangol o segundo maior acionista, com 19,49%, segundo a página do banco na Internet. Já o Grupo EDP tinha 2,11% do capital social.
Ainda segundo informações divulgadas ao mercado, em fevereiro, o fundo de investimento norte-americano BlackRock tinha 2,73% do BCP e o Norges Bank 1,76%.
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