“A recuperação da economia traduz-se num aumento do emprego e numa redução da taxa de desemprego para níveis melhores que os pré-pandémicos”, refere o Banco de Portugal.
Assim, depois de uma taxa de desemprego de 7,0% em 2020, os números baixarão sucessivamente até 2024, partindo de 6,6% este ano, 6,0% em 2022, 5,7% em 2023 e chegando aos 5,4% no último ano do horizonte das previsões hoje divulgadas.
Os números hoje conhecidos contrastam com as previsões mais pessimistas do Conselho das Finanças Públicas (CFP) para 2021, de 7,3%, ao passo que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) apontam para 6,9%, estando mais otimistas o Governo (6,8%) e a Comissão Europeia (6,7%).
Para 2022, as entidades mais otimistas são o Governo e a Comissão Europeia (6,5%), seguindo-se a OCDE e o FMI (6,7%) e o Conselho das Finanças Públicas (6,9%), a instituição mais pessimista.
No Boletim Económico de outubro, o BdP tinha previsto que a taxa de desemprego baixasse para 6,8% em 2021.
Quanto ao emprego, em 2021 “sobe 2,5%, projetando-se crescimentos de 1,6% em 2022 e de 0,4%, em média, no período 2023-24”, aponta o BdP.
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