A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) indicou num comunicado hoje divulgado que a "tendência de recuperação" iniciada desde 2011 da taxa de emprego - que mede a percentagem de pessoas empregadas face ao total da população em idade de trabalhar - se manteve, apesar de ter desacelerado.
Em Portugal a taxa de emprego manteve-se abaixo da da OCDE, mas subiu para 64,9% no segundo trimestre, mais 0,5 pontos do que no trimestre anterior.
A organização também sublinhou que o indicador que mede a força de trabalho (pessoas empregadas ou desempregadas mas ainda em idade de trabalhar) estabilizou em 71,5%.
Na zona euro, a taxa de emprego registou um acréscimo de 0,2 pontos percentuais para 65,3%.
A taxa de emprego aumentou 0,3 pontos para 73,6% no Reino Unido, 0,1 pontos para 47,2% no Japão e 0,1 pontos para 69,2% nos Estados Unidos.
Entre os 34 países com níveis mais baixos de empregados formalmente, destacam-se a Turquia (50,8%), a Grécia (52,2%), a Itália (57,4%) e Espanha (59,3%).
O membro da OCDE que apresentou a taxa de emprego mais alta foi a Islândia com 86,3% da população em idade de trabalhar empregada.
Por género, a taxa de emprego no segundo trimestre de 2016 situou-se em 74,7% entre os homens na OCDE e em 59,1% entre as mulheres.
A taxa de emprego dos jovens com idades entre os 15 e os 25 anos manteve-se estável em 40,7% na OCDE.
Grécia (12,5%), Itália (16,9%) e Espanha (18%) foram os países com uma taxa de emprego dos jovens mais baixa, adiantou ainda a organização.
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