“Estamos a investir [no desenvolvimento económico dos países de expressão portuguesa], no sentido de facilitar a abertura de um banco internacional, em Timor-Leste, que permitiria ter agências em alguns países e facilitar créditos”, disse o governante timorense à Rádio ONU.
Xanana Gusmão sublinhou que a cooperação económica entre os países da CPLP “não é um problema fácil, é um problema complexo, dada a colocação de cada país em regiões diferentes”, mas que um banco poderia facilitar esse trabalho.
“Temos o Brasil, com os seus problemas. Portugal, com os seus problemas. Temos o problema dos cinco países africanos, com diferentes problemas, políticos, financeiros, de instituições (…), mas creio que iniciámos [esse trabalho de cooperação] no ano passado com o fórum económico da CPLP”, explicou.
Xanana Gusmão disse, no entanto, “que só economistas de grande renome podem falar melhor” sobre o projeto, que ainda está na fase inicial.
Um banco deste género poderia seguir o exemplo de instituições internacionais, como o Banco do Sul, lançado por Hugo Chávez e que, além da Venezuela, agrega a Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e o Brasil, ou o banco que reúne as antigas colónias britânicas pertencentes à Commonwealth.
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