Com início marcado para as 13:30, a vigília deverá prolongar-se até às 17:00, junto ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, que tem a tutela da EMEF.
Em declarações à Lusa, o dirigente da Federação do Sindicato dos Transportes, José Manuel Oliveira, explicou que o objetivo é exigir o fim da precariedade no trabalho e um plano de admissão de efetivos necessários para o cumprimento total da sua atividade.
“A EMEF tem uma grande falta de trabalhadores e, devido às limitações à contratação no setor empresarial do Estado, tem recorrido à contratação através de empresas de trabalho temporário, e agora alguns desses trabalhadores estão a ser dispensados”, denunciou o sindicalista.
José Manuel Oliveira defendeu que esses trabalhadores devem ser integrados nos quadros da empresa pública, que esteve em vias de ser privatizada pelo anterior Governo.
De acordo com o sindicalista, a EMEF tem cerca de meia centena de trabalhadores com caráter temporário e 20 terão recebido carta de dispensa, com efeito a partir do próximo mês.
Os trabalhadores exigem ainda uma alteração legislativa para por fim aos constrangimentos na aquisição de material necessário ao funcionamento da empresa, que atualmente precisa de autorização da tutela, e que a impede de funcionar em pé de igualdade com as empresas concorrentes.
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