“A 30 de junho de 2024, o emprego no setor das administrações públicas situou-se em 749 678 postos de trabalho, correspondendo a um aumento de 0,5% (+3 831 postos de trabalho) em termos homólogos, de 0,1% face ao trimestre anterior (+632) e de +3,0% (+21 977) face a 31 de dezembro de 2011 (início da série)”, lê-se na Síntese Estatística do Emprego Público.
O número de funcionários públicos voltou, assim, a renovar máximos da série estatística, que começou em 2011.
A evolução homóloga nas administrações públicas deve-se, essencialmente, ao “crescimento na administração local (+3 885), em particular nas câmaras municipais (nomeadamente nos técnicos superiores e assistentes operacionais)”, explica a DGAEP.
Na administração central destaca-se o crescimento do emprego nas Entidades Públicas Empresariais (EPE) do SNS, nomeadamente devido à transição dos trabalhadores dos agrupamentos de centros de saúde e outras entidades do setor público administrativo, bem como nos institutos públicos, “neste caso explicado principalmente pela transferência de pessoal de serviços regionais de várias entidades para as comissões de coordenação e desenvolvimento regionais, bem como para o Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências, I.P.”.
Já a variação face ao trimestre anterior deve-se, principalmente, a fatores sazonais, nomeadamente reduções na educação e um aumento do número de trabalhadores na Administração Interna impulsionado pelas contratações a termo de vigilantes da floresta e de guardas da GNR.
Segundo este documento, 14,7% da população empregada em Portugal trabalha no setor das administrações públicas.
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