Segundo Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), a empresa apresentou uma proposta de aumento de um mínimo de 60 euros, mas os trabalhadores reclamam um aumento de 80 euros.

A empresa propõe também um aumento do subsídio de refeição para 7,30 euros pagos em cartão de refeição, mas os trabalhadores recusam a proposta por considerar que o valor deveria ser de 10 euros em numerário, já que os preços atuais das refeições fora de casa são superiores ao número apresentado.

A dirigente sindical adiantou ainda que os trabalhadores que participaram hoje no plenário geral, entre as 11:00 e as 14:00, nas instalações da empresa no Laranjeiro, no concelho de Almada, decidiram que, caso não exista uma resposta positiva da empresa à contraproposta, estão dispostos a avançar para uma greve de 24 horas, em dia a definir.

“Os trabalhadores estão disponíveis para entrar em luta caso não haja resposta por parte da empresa”, disse adiantando que se for definida uma greve deverá ocorrer no fim de abril ou principio de maio.

A TST serve os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, no distrito de Setúbal, e segundo a dirigente sindical tem um total de 900 trabalhadores.