A greve é convocada pelo Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF), que admite o possível encerramento dos postos de atendimento ao público e o atraso na emissão de autorizações de residência e de outros documentos de entrada e permanência de estrangeiros em Portugal.

A presidente do sindicato, Manuela Niza Ribeiro, disse à agência Lusa que os trabalhadores não policiais do SEF reivindicam uma carreira específica, exigindo um estatuto de carreira especial.

A sindicalista realçou que atualmente não está em causa aumentos salariais, sendo uma questão que adiada para o orçamento de 2018, mas sim “o reconhecimento da especificidade da carreira”, através da criação de um estatuto próprio, como aconteceu com os inspetores do SEF.

Manuela Niza Ribeiro adiantou que atualmente os trabalhadores não policiais estão integrados na carreira geral da função pública, mas, realçou, que “fazem muito mais do que trabalho administrativo”.

Segundo o sindicato, os funcionários não policiais do SEF constituem quase metade dos trabalhadores daquele organismo e são responsáveis pela logística, tratamento de informação, análise de dados e pesquisa de segurança que sustentam as decisões de concessão de vistos, nomeadamente dos ‘vistos gold’.

A presidente do sindicato afirmou que “o SEF não pode ser confundido e tratado como uma mera polícia de fronteira, mas sim como um serviço multifacetado”.

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