"Uma das maiores lacunas do mundo empresarial é a falta de preocupação com a satisfação dos funcionários. É necessário desenvolver competências para os profissionais se sentirem mais confortáveis no desempenho das suas funções e, com isso, aumentarem a sua produtividade", afirma Pedro Costa, presidente daquele estabelecimento de ensino superior.
A formação tem início na quinta-feira à tarde com a conferência "Trabalhar Sem Sofrer", de Maria Jesuz Álava Reyes, eleita uma das principais líderes femininas em Espanha, que vai apresentar a sua investigação sobre a importância da inteligência emocional dos órgãos de liderança.
O objetivo da Coimbra Business School é "combater um dos principais problemas que as empresas enfrentam atualmente: o sentimento de infelicidade dos seus trabalhadores".
"A pressão excessiva e a falta de apoio dos supervisores são algumas das razões que explicam o elevado número de portugueses descontentes com o trabalho e em risco de esgotamento".
Para Pedro Costa, "só uma relação equilibrada entre as responsabilidades profissionais e a vida pessoal permitirá criar nas empresas ecossistemas de inovação, tornando os seus bens ou produtos mais competitivos no mercado global".
"A exaustão emocional, o distanciamento mental e os sentimentos negativos associados ao trabalho fazem perder a eficiência dos trabalhadores, levando-os ao burnout e ao esgotamento físico e psicológico", salienta.
Citando dados da Deco, a Coimbra Business School refere que, no final do ano passado, cerca de um terço dos trabalhadores estava em risco de desenvolver aquela patologia, principalmente por falta de apoio por parte dos supervisores em situações de stress.
"Se as tomadas de decisão forem tidas a pensar nos funcionários e nos seus sentimentos, mais facilmente o desenvolvimento das suas personalidades, autoestima e felicidade se vão refletir nas suas competências sociais e numa maior inteligência financeira e criativa", frisa Pedro Costa.
O MBA em "Gestão da Felicidade e do Capital Emocional nas Organizações" destina-se a dirigentes, CEO, quadros empresariais e organizacionais com responsabilidades de gestão ou de suporte à decisão.
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