"Da reunião plenária da ANTP - Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (…), onde estiveram presentes perto de três centenas de empresas transportadoras, resultou o apoio daquela Associação à Plataforma pela Reposição das Scut na A23 e A25", refere a plataforma em comunicado enviado à agência Lusa.

O movimento marcou para os próximos dias novas ações de protesto, que vão decorrer na quinta-feira, na Covilhã, no dia 22, em Castelo Branco, e no dia 25, no Fundão.

Vão ainda solicitar, com caráter de urgência, audiências ao Presidente da República, à Comissão de Economia e ao Conselho Intermunicipal das Comunidades intermunicipais das Beiras e Serra da Estrela e da Beira Baixa.

"É notório o descontentamento geral, pelo peso das portagens, na economia das empresas, bem como das pessoas, nas regiões mais desfavorecidas", lê-se na nota.

A Plataforma realça que o tecido empresarial das regiões do Interior, composto maioritariamente por microempresas e pequenas e médias empresas, não suporta este imposto indireto sobre o que é importação de matéria-prima e de exportação de produto acabado, bem como os custos de distribuição regional dos bens de primeira necessidade.

Isto para além dos custos que esta situação representa, para quem diariamente tem que usar as ex-Scut (vias sem custo para o utilizador), para trabalhar.

"Este não é o espírito que esteve na origem da decisão de construção destas infraestruturas rodoviárias, financiadas pela União Europeia e dirigidas à redução das assimetrias, por via da promoção do desenvolvimento das regiões mais frágeis e do despovoamento a que vimos assistindo, nas últimas três décadas, com forte incremento desde há dez anos a esta parte", conclui.