De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, o FMI defende que o país tem de “avançar decisivamente” com as reformas na área das finanças do Estado, dívida pública e reestruturação dos subsídios, além de melhorar a área das empresas públicas e dos salários pagos aos funcionários do Estado.

As reformas, disse o FMI numa carta enviada ao primeiro-ministro tunisino, Hichem Mechichi, têm de ser o resultado de um acordo entre os principais agentes do país e também com os parceiros internacionais.

O FMI prevê para a Tunísia um crescimento de 3,8% este ano, depois de uma contração de 8,8% no ano passado devido principalmente às consequências da pandemia de covid-19 neste país do norte de África, e na última avaliação à economia do país, em fevereiro, o Fundo sublinhava a subida do desemprego para 16,2% e alertava para o aumento do descontentamento social.

“O défice orçamental e a dívida pública subiram abruptamente em 2020″, escreveram os técnicos do Fundo, apontando uma subida do rácio da dívida pública face ao PIB para 87% e um alargamento do desequilíbrio nas contas públicas para 11,5%.

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