Por seu turno, 44% das empresas consultadas refere a intenção de manter o número de colaboradores e 7% admite reduzir as suas equipas, prossegue o mesmo estudo, intitulado "Total Compensation Portugal 2016".
A Mercer define este trabalho como o "maior estudo nacional sobre tendências de compensação e benefícios" e nele é indicado que "apenas 5% das empresas em Portugal optou por congelar os salários para toda a estrutura em 2016, um número que diminuiu face aos 22% verificados em 2015".
O salário base anual dos recém-licenciados, no primeiro emprego, "situa-se tendencialmente entre os 13.057 euros e os 17.984 euros, nota ainda a consultora.
O estudo analisou 160.232 postos de trabalho, em 305 empresas no mercado português: a amostra foi constituída por empresas multinacionais (54%), empresas nacionais privadas (45%) e uma minoria de empresas nacionais públicas (1%).
Em relação ao volume de negócios, foi analisada, segundo a Mercer, "uma amostra diversificada, estando representadas pequenas, médias e grandes empresas".
"O universo encontra-se, no entanto, repartido sobretudo entre as empresas com menos de 50 milhões de euros de faturação (62% da amostra) e mais de 100 milhões de euros de faturação (20% da amostra). Verifica-se ainda uma presença revelante de grandes grupos económicos, com volumes de faturação superiores a 500 milhões de euros, que representam 6% da amostra analisada", frisa ainda a consultora.
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