"Este ano, em termos de vendas contamos fechar o ano com uma subida à volta dos 7,5%, em linha com o que aconteceu até outubro. A consolidação do setor deverá manter-se em 2018", disse o responsável, que falava à agência Lusa à margem da inauguração da nova edição do Salão Automóvel de Lisboa, que disponibilizará até domingo, nos pavilhões da FIL, cerca de 16 mil metros quadrados de áreas destinadas à exposição de viaturas, esperando-se mais de 70 mil visitantes.
Para o evento, Hélder Pedro tem expetativas "bastante elevadas", uma vez que será disponibilizada uma "grande oferta", com mais de 300 carros em exposição nas mais diversas categorias - veículos seminovos, novos, ligeiros e comerciais - e cerca de 50 novidades, modelos recentemente lançados e que se apresentam pela primeira vez em Portugal.
Em simultâneo decorrerá um ciclo de conferências, onde serão debatidas todas as novidades desafios e tendências do setor a nível do comércio automóvel, mas também na tecnologia, inovação e futuro da mobilidade e questões ambientais, nomeadamente ao nível da redução das emissões.
"O setor está sempre na linha da frente da inovação e tecnologia, os carros autónomos, a conetividade e a interligação entre carros e entidades são desafios que se colocam, a redução das emissões também. Na última década houve um avanço muito grande a este nível. Na próxima década ainda mais desafios se colocarão", disse.
Para Hélder Pedro, ao nível dos veículos elétricos, ainda há muito a fazer: "a tecnologia melhorou, a indústria faz o seu papel mas infelizmente ainda representam apenas 1% do mercado na União Europeia".
"A indústria não pode fazer tudo sozinha e os poderes públicos terão também que participar, nomeadamente com o alargamento da rede de abastecimento dos veículos. Este Governo tem vindo a dar passos firmes nesta matéria e estamos convictos que estamos a avançar", disse.
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